Hoje o tempo refrescou-se e eu dei glória! Nos mudamos e a casa aqui é de frente, então bate mais Sol, ou seja, mais quente! Do tanque, que eu frequento muitíssimo, dá para ver janelas de outras casas e de quando em vez me pego olhando a movimentações dos vizinhos. Curiosidade nas pessoas, gosto de vê-las quando acham que ninguém está olhando. No pátio do prédio em frente, um senhor desceu do carro com uma cadeira de madeira antiga, mas parecia que o estofado era novo. Achei-a linda e de muito bom gosto e o moço que a carregava estava impecavelmente vestido também. Numa outra janela, de uma vila grande que tem também em frente, numa casa que digo que tem as janelas mais limpas da região, um caminhão de mudanças! Estão indo embora. Pensei, coitados, mudar debaixo de chuva, ainda bem que é caminhão-baú! Só que ainda assim, os transtornos da mudança em dia de chuva, fogo!
Numa casa que é a mais pertinho da minha, tem um senhor que me parece aposentado, que sempre fica observando-me nos afazeres casa/filho. Sempre, sempre que vou à área de serviço o pego me fitando. Hoje, eu o fitei. Olhei para sua varanda e ele estava sentado na parte coberta, por conta da chuva, num dado momento sua esposa saiu, se inclinou e o abraçou. Achei duma doçura linda! Pensei que o fogo da paixão numa relação passa, claro! Eles têm filhos que aparentam ter uns 30 e poucos anos, mas o amor mesmo está sempre ali e um abraço num dia de chuva, assim, sem motivos, renova as forças de que precisamos.
Ah, o abraço! O que há de tão especial em tão singelo ato? Não sei, mas que é bom, isso é inegável...
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