Pudera eu ter o poder da transformação. O poder de alcançar os corações em sua essência. Atingir o centro de almas.
Ultimamente ando apaixonada. Não por ninguém, especificamente, mas pela força da vida em si. Tenho sido carregada pela extrema necessidade de sentir e expressar. Acho que perdi o tom e ando uma piegas apaixonada por ser assim. De vez em quando eu recuo e me desculpo por ser invasiva. Percebo as pessoas assustadas com esse meu ímpeto de amor, mas eu acho que isso não é uma fase passageira, penso estar me transformando numa pessoa assim, entusiasta.
Às vezes me entristeço pelas pessoas que afasto com esse meu jeito avassalador, mas é tão difícil ser diferente. Não sou dessas que seguem, perseguem, não sou passional, porém tem quem ache que sim e antes de ser tomado pela possível negatividade da coisa se afasta. Tudo bem também. Aprendi a guardar aquilo que me faz bem e descartar o que for contrário. Em meus arquivos tem espaço para guardar os beijos, os tapas são dispensáveis.
Pronto! A pieguice agora fez morada. Será que um dia ela vai embora? Para quê? Eu tenho gostado e ao invés de querer retirá-la, eu prefiro continuar a caminhar e tentar, entre os braços e abraços, encontrar alguéns sentimentalistas como eu. Não é crível que nesse mundo todo só eu seja assim, há de ter pares. Eu já vi alguns e adorei. Tenho amigos que sinto como se da família fossem. Não que eu seja pela banalização dos sentimentos. Eu sou pela propagação deles.
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