Ensaiei nossa vida desde aqui até o final de para sempre.
Incluí você nos meus planos sem dar brechas ao seus nãos ou dúvidas.
A luz do seu sorriso será o farol do meu porto.
Seu amor, eu nem sei que face tem, idealizei ao meu modo, então.
De repente tive medo. Medo de ser diferente do que espero, mas amor bom mesmo tem de doer.
Pensei em lhe enviar uma cartilha para que possa estudar. Depois o que dela fugisse a gente iria corrigindo.
Analisei todas as ideias e vi meu egoísmo. Portanto, ampliei a cartilha para que você possa anotar suas vontades para que eu tome lições.
Seu corpo ainda nem toquei, mas meus olhos o percorreram com tamanha voracidade que como notícia urgente o desejo se espalhou por cada pedaço meu.
Arquitetei meticulosamente meus movimentos em você. Quero me derramar sobre seu peito e compor delícias. Os intrumentos serão mãos, boca e a mestra, a língua.
Com o ímpeto como guia, hei de explorar toda sua anatomia apetecível.
Com o vigor que o tesão traz à tona, quero-lhe ter permitindo-se endoidecer.
Inundado de prazer, tal deleite terá um ápice. Tuda irá se contrair com uma delícia inominável.
No final de tudo, só quero sentir e ouvir o suspiro de quem visitou a melhor versão do paraíso.
Quando tudo acabar, quero ler em seu olhar um convite para recomeçar.
ADOREI...LINDO POETISA DOS TEMPOS MODERNOS.
ResponderExcluirDepois eu conto quem foi meu muso inspirador. Obrigada, Florzinha.
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