São tantos planos, tantas organizações e quando vejo, quase nada sai à maneira que eu quis. Algo sempre foge e fica maior, diferente. O planejamento é uma forma de controlar o medo, daí tudo muda e por pequenos instantes eu paraliso. Depois vem uma força de eu nem sei onde, invade tudo em mim e me impulsiona para a melhor solução. Sei que no fim, tudo dá certo e vejo que aconteceu do melhor jeito possível. É que na dificuldade vem o improviso, o raciocínio rápido, o exercício da inteligência, do reflexo e o crescimento. Mesmo sabendo que a vida é incontrolável, eu ainda tento, só que agora com a consciência de que provavelmente não será conforme a cartilha.
No fim, no meio e no início, eu sorrio. Sorrio para as adversidades e até já fiquei amiga delas. Às vezes a gente briga, ela me pega muito com as calças curtas, mas depois a gente senta e ri de tudo porque vejo que lição ela me trouxe. É que durante a lição, ela não pode dizer seu propósito. Ela fica só observando se eu vou aprender, tomar nota e há muito eu parei de ignorar e passei a absorver.
A vida é assim mesmo, tem vontade própria, o para sempre dela é inconstante, muito diferente do nosso. E como é para ser vivida, é aceitar e aproveitar o que ela tem de melhor. Então, só se tem a ganhar.
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