Ontem eu fui à praia com uma amiga queridíssima. Voltei para casa e fiquei com um calorzinho pelo corpo. Se instalou um verão dentro do inverno. Antes de dormir, deitei de ponta cabeça na cama. Com o ar que só a praia tem, meus cachos se definiram como nunca numa felicidade infinda. Fiquei passando a mão e enrolando. Adormeci do lado contrário, pois no verão não há regras. Tem aquela cara de férias escolares e a hora voa de um jeito muito gostoso e, por mais que por uns dias dele a gente vá às aulas, parece que a hora da merenda chega mais rápido.
Dormi de ponta-cabeça e acordei mais leve, pois o verão não tem obrigatoriedades. A gente vai flutuando na quentura do dia e quando vê, já foi. No verão as raivas passam rapidamente porque a gente fica criança e corta de mal e de bem e só precisa dos mindinhos.
De manhã assisti aos desenhos, pois nesses dias a gente fica em frente à tv pela manhã toda e vemos que ela é pouca quando acaba. De tarde, se não tem praia a gente inventa uma piscina no quintal para aproveitar o Sol.
Independentemente do que nos cerca, nesse verão fora de época, nenhuma sensação é mais gostosa do que aquela que fica gravada dentro da gente.
É um calor de ser inteiro e levado, é um calor na essência da gente, é um calor humano!
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