Correu! Como se suas pernas fossem soltar do corpo... Quis parar, mas continuou correndo. Sentiu-se criança novamente, passou por vizinhos e os cumprimentou, mas continuou correndo. Gritaram-lhe indagando o motivo daquela carreira, respondeu que nada e continuou. Foi até o fim da rua e, para não ter de parar no sinal, dobrou a esquina. Jogou as chaves ao ar e descalçou-se, um pé dos sapatos aqui e outro acolá, como se estivessem de mal entre si ou nunca tivessem sido apresentados. Antes de completar o quarteirão seu fôlego já havia partido. Caminhou lentamente, resgatando seus pertences. Entrou em casa, abriu o chuveiro, entrou com roupa e tudo. Foi despindo-se conforme sua vontade e atirando as peças por cima do box. Terminou, fechou a torneira, secou-se e fitou-se no espelho. Riu-se e prometeu-se nunca deixar de ouvir a criança que mora em seu coração e faz o que lhe dá vontade, sem motivos ou embaraços. É feliz assim e basta.
Eu escrevo desde meus 14 anos. Comecei a escrever por não ter conseguido falar, numa discussão, tudo o que eu queria. Hoje eu escrevo por muitos motivos, mas o principal é que quando fica tudo muito rápido em minha cabeça, eu paro e escrevo. Saem uns borrões quase que indecifráveis, mas alivia muito meus pensamentos que são a mil por hora. Espero que todos que lerem o que for aqui encontrem algo que lhes faça bem. Se for pedir demais, que ao menos saia com um sorriso a mais do que quando entrou.
sábado, 18 de outubro de 2014
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Às segundas de primeira
Comumente ouvimos as pessoas maldizerem os dias chuvosos. Principalmente numa cidade praiana como a minha. Final de semana passado foi todo assim, o que causa mais estranheza agora, no início da primavera que, para nós já é verão de tão calor. Ficamos em casa e, o que seria tempo de preguiça, foi tempo de parceria, organização, cuidado, comida gostosa... Os carinhos e gargalhadas aqui em casa são membros da família. É um exercício diário para não entediarmos a alegria. É corre-corre, pega-pega, brincadeira de susto, cócegas. Tudo que alimente a alma. A gente tem zanga também, briga, fala um pouco mais alto, mas normalmente termina em abraço, chamego. As conquistas só vêm com esforço e trabalho, então, procuramos empenharmos ao máximo naquilo que é o melhor, o amor em família. Evitar o comodismo é difícil, a gente tende a querer relaxar, mas se o lar não estiver estruturado, fora dele nada estará. Com isso, a semana começa deliciosa, com sensação de plenitude e não tem como encarar a segunda-feira com outra coisa que não o sorriso.
terça-feira, 9 de setembro de 2014
A essência fala mais alto
Sem as ferramentas para alimentar meu querido blog por mais de um ano, pensei que quando retornasse, perderia o interesse, porém assim que pude ter acesso a tudo novamente, a primeira vontade que me veio ao coração foi a de "reescrever".
Fui ao blog de um amigo/irmão, já tive novas ideias para que promovamos as palavras, dividamos os sentimentos e sejamos instrumentos de reflexão, frívola ou não. Eu escrevo e gosto assim. É o dividir a conversa interior e deixar que as pessoas saibam que não estão sós, na dor, no amor e no que muito gosto, no sorriso. Que tenha uma identificação ou que seja um apenas um leitor amigo, que venham todos! Venham ouvir as novas! A vontade de escrever, parafraseando esse amigo/irmão: "É uma sede que não passa." Estejam certos de que farei o melhor que puder e, no que não puder, procurarei melhorar. Esse é o cantinho de ser, se puder e gostar, leia tomando uma tacinha de vinho ou comendo um chocolatinho... Tudo bem, se você é da dieta, mastigue uma pera. O que importa é ficar e passear, sem peso, culpa ou nada de negativo. Se for negativo, que não fique assim ao sair.
Um beijo grandíssimo a todos!
Assinar:
Postagens (Atom)